Saudade da França. Vontade de Paris. Já há algum tempo.
E, então, a decisão de ir para a França nas próximas férias de julho.
Em dezembro, começamos a pensar no carnaval.
Los Roques foi a primeira ideia. Não conseguimos o aéreo.
Qualquer coisa no Caribe. Cuba, Curaçao... México? Não confirmou o aéreo.
Vamos a Bruxelas, visitar os sobrinhos? Seria ótimo, mas eles não estarão lá nesse período.
Buenos Aires e Montevidéu, ótima ideia! No exato tamanho de uma semana. Mas... adivinha. Não se conseguia passagem, mesmo faltando um mês e meio.
De repente surgiu um pacote, do jeitinho que queríamos: 3 noites em cada cidade, travessia do Rio da Prata, hotéis bem localizados... Oba! Pena que o preço era completamente absurdo.
Daí a Renata me conta que 7 noites em Paris, voando TAM, está saindo por pouco mais da metade do preço de Buenos Aires. Dá para acreditar? Há alguma coisa muito errada no reino dos pacotes de viagem.
Mas quem se importa?
S'mbora nós. Paris no Carnaval. Uh-la-la!
A viagem foi ótima. Paris é sempre ótima, eu acho.
Não tem inverno que prejudique seu encanto.
O difícil é saber o que é mais gostoso por lá.
Museus, parques, igrejas?
Compras, monumentos, cafés?
Ou só passear pelos bairros?
Sem sobra de dúvida, não dá para perder a Saint-Chapelle e a Notre Dame.
A primeira delas tem um interior magnífico, com vitrais sensacionais. É de ficar de boca aberta. Fica dentro do Palais de Justice, que foi a sede do Tribunal Revolucionário, assim como a Concergerie, que foi a prisão onde Maria Antonieta ficou esperando para ser enviada à guilhotina. Também foram seus hóspedes Danton e Robespierre.
Notre Dame é realmente magnífica. O grande lance, mais que o interior, é subir nas torres. São muitos degraus mas vale cada um deles. Além de ficar cara a cara com as gárgulas, que eu amo demais, a vista de Paris é das melhores. Além disso, a fachada é linda. Na verdade, ela é linda de todos os ângulos. Nos arredores, estão a cripta arqueológica com os achados da aldeia romana de Lutetia e o marco zero da cidade.
E tudo isso ali bem na Île de la Cité, que é uma região super charmosa. Tem um mercado de flores ótimo, com muita variedade e qualidade mesmo no inverno...
Paris tem outras igrejas também, mas não tão prioritárias de conhecer. São interessantes, se estiver com tempo: St-Germain-de-Près, St-Julien-le-Pauvre, Madeleine, St-Severin, Médaille Miraculeuse, St-Sulpice... Muitas delas organizam concertos de música clássica. Vale a pena assistir e desfrutar da aura especial que dão a qualquer igreja.
O Louvre!
É um museu enorme, com muitas obras primas, bom acervo de antiguidades e tal.
Para os de guerra, o Musée de L'Armée tem uma grande coleção de armaduras e armas de todos os tempos e origens. Fica no Hôtel des Invalides e dá para visitar também a tumba de Napoleão.
Para os de arte, tem o Musée Rodin e o Centre Pompidou.
E ainda tem os museus de Cluny, Carnavalet, Grévin e outros menos cotados.
Se não estiver com vontade de entrar em lugar nenhum, são muitos os monumentos e prédios bonitos pela rua: Hôtel de Ville, Tour St-Jaques, Escola de Belas Artes, Sorbonne, Hôtel de Sens, Palais de Chaillot, Grand e Petit Palais, Opéra de Paris Garnier...
O passeio a Versailles é obrigatório. O palácio é enorme e muito suntuoso, com quartos e salões ricamente decorados. As salas dedicadas aos corpos celestes e divindades equivalentes são belíssimas e a Galeria dos Espelhos, um espetáculo. Os jardins também são um luxo, com canais, esculturas e fontes.
É bem fácil de chegar, basta pegar o metrô e ir até uma estação onde passe a linha C do RER (trem urbano). Então, seguir até a estação Versailles-Rive Gauche, que fica a dois quarteirões da entrada do palácio.
Cada vez mais, eu descubro (ou confirmo) que fico muito feliz quando passeio pelas cidades sem compromisso. Para mim, ainda é mais fácil ficar assim despreocupada nos lugares em que não é a minha primeira vez... mas estou me aperfeiçoando e pretendo conseguir fazer isso sempre. É puro prazer.
Em Paris, gosto de bater perna no Marais, na Île de la Cité, na região de St-Germain-des-Prés (a rua de Buci é uma graça!), no Quartier Latin. O Quai Voltaire, por exemplo, é uma delícia. Com o solzinho de manhã então...
Nada como um passeio ao longo do rio Sena. Dá para ir vendo todos os pontos turísticos famosos e aproveitando a vista, sempre deslumbrante, o movimento da cidade, as pontes... Passar pela Île St-Louis e quem sabe tomar um sorvete.
Passear nos parques também é uma tentação. Experimente o Jardin des Tuileries, o Jardin du Palais Royal ou o Jardin du Luxembourg. Além de fontes, lagos e esculturas, geralmente há cadeiras bem confortáveis. Um convite a sentar para desfrutar da paisagem e aproveitar o sol.
São bons lugares para fazer um lanche. Os típicos crepes e sanduíches de baguete estão por toda parte. E na maioria das padarias, também há quiches deliciosas, macarons e mil outras gostosuras... É bastante usual comprar (ou trazer de casa) e levar para comer ao ar livre.
Um bom lugar para caminhar é Montmartre. Dá para subir até as escadarias da Basílica de Sacre Couer e voltar pela charmosa Place du Tertre, aproveitando para descer até a região de Pigalle, com as sexshops e os cabarés. O Moulin Rouge está sempre lotado, mesmo que só para tirar fotos na frente.
Não dá para perder a Torre Eiffel. Também vale passear pela Champs-Élysées e ir até o Arco do Triunfo, mas sem entrar. É a maior roubada... Paga-se caro para subir uma escada infinita e lá em cima é só a vista, que você já teve muito melhores nas torres de Notre Dame e na Eiffel.
Para quem gosta de túmulos famosos, tem o Pantheon e o Pére Lachaise.
É uma vida muito boa, né? Dá vontade de ficar para sempre.
A comida típica francesa, em geral, é mais gostosa no interior do que em Paris. Mas mesmo assim dá para aproveitar meus preferidos: magret de canard, escargots, boeuf bourguignon, cassoulet e crème brûlée. Isso sem contar crepes e galettes, quiches e as especialidades marroquinas e argelinas.
Comidas gostosinhas:
Couscous Royal: Nouveau Village 'Chez Momo' - Rue Xavier Privas (5º)
Cassoulet: Café Le Conti - Rue de Buci (6º)
Moules (mexilhões): Leon de Bruxelles (eu sempre escolho as Ardennaises)
Quiches: Le Petit Versailles de Marais - Rue Tiron esquina com Rue François Miron (4º)
Galettes e sidras bretãs: Crêperie de Carnac - 31 Bl Auguste Blanqui (13º) e Compagnie des Crêpes - Cour St-Émilion (12º)
De sobremesa, imperdível a Tartelette aux Framboises do Café Panis - 21 Quai Montebello (5º)
A viagem foi ótima. Paris é sempre ótima, eu acho.
Não tem inverno que prejudique seu encanto.
O difícil é saber o que é mais gostoso por lá.
Museus, parques, igrejas?
Compras, monumentos, cafés?
Ou só passear pelos bairros?
Sem sobra de dúvida, não dá para perder a Saint-Chapelle e a Notre Dame.
A primeira delas tem um interior magnífico, com vitrais sensacionais. É de ficar de boca aberta. Fica dentro do Palais de Justice, que foi a sede do Tribunal Revolucionário, assim como a Concergerie, que foi a prisão onde Maria Antonieta ficou esperando para ser enviada à guilhotina. Também foram seus hóspedes Danton e Robespierre.
Notre Dame é realmente magnífica. O grande lance, mais que o interior, é subir nas torres. São muitos degraus mas vale cada um deles. Além de ficar cara a cara com as gárgulas, que eu amo demais, a vista de Paris é das melhores. Além disso, a fachada é linda. Na verdade, ela é linda de todos os ângulos. Nos arredores, estão a cripta arqueológica com os achados da aldeia romana de Lutetia e o marco zero da cidade.
E tudo isso ali bem na Île de la Cité, que é uma região super charmosa. Tem um mercado de flores ótimo, com muita variedade e qualidade mesmo no inverno...
Paris tem outras igrejas também, mas não tão prioritárias de conhecer. São interessantes, se estiver com tempo: St-Germain-de-Près, St-Julien-le-Pauvre, Madeleine, St-Severin, Médaille Miraculeuse, St-Sulpice... Muitas delas organizam concertos de música clássica. Vale a pena assistir e desfrutar da aura especial que dão a qualquer igreja.
O Louvre!
É um museu enorme, com muitas obras primas, bom acervo de antiguidades e tal.
Mas a Paris dos museus é muito mais do que o Louvre. Os que mais gosto são o d’Orsay, o L'Orangerie e o Marmottan-Claude Monet.
O Musée d'Orsay tem obras de Cézanne, Monet, Renoir e Dégas em profusão. Gauguin, Manet, Toulouse-Lautrec e Van Gogh. Um espetáculo!
No Musée de L'Orangerie estão os imensos painéis com Las Nymphéas de Monet, mais Cézanne e Renoir. E ainda Modigliani, Matisse e meu recém descoberto Utrillo.
No Musée Marmottan-Claude Monet estão mais mil coisas belas de Monet, inclusive Impression - Soleil levant, que foi a obra que deu origem ao nome impressionismo. Descobri este museu nesta última viagem e claro que amei. Para mim, Monet é o número 1.
E por falar em arte e beleza, a Casa e os Jardins de Monet, em Giverny, são atração nota 10 da França. Absolutamente lindos! Com certeza entre as minhas 10 preferências da França. Não abre no inverno e fica a 70 km de Paris, motivos que me levaram a deixar os comentários para o futuro post sobre a França.
O Musée d'Orsay tem obras de Cézanne, Monet, Renoir e Dégas em profusão. Gauguin, Manet, Toulouse-Lautrec e Van Gogh. Um espetáculo!
No Musée de L'Orangerie estão os imensos painéis com Las Nymphéas de Monet, mais Cézanne e Renoir. E ainda Modigliani, Matisse e meu recém descoberto Utrillo.
No Musée Marmottan-Claude Monet estão mais mil coisas belas de Monet, inclusive Impression - Soleil levant, que foi a obra que deu origem ao nome impressionismo. Descobri este museu nesta última viagem e claro que amei. Para mim, Monet é o número 1.
E por falar em arte e beleza, a Casa e os Jardins de Monet, em Giverny, são atração nota 10 da França. Absolutamente lindos! Com certeza entre as minhas 10 preferências da França. Não abre no inverno e fica a 70 km de Paris, motivos que me levaram a deixar os comentários para o futuro post sobre a França.
Para os de guerra, o Musée de L'Armée tem uma grande coleção de armaduras e armas de todos os tempos e origens. Fica no Hôtel des Invalides e dá para visitar também a tumba de Napoleão.
Para os de arte, tem o Musée Rodin e o Centre Pompidou.
E ainda tem os museus de Cluny, Carnavalet, Grévin e outros menos cotados.
Se não estiver com vontade de entrar em lugar nenhum, são muitos os monumentos e prédios bonitos pela rua: Hôtel de Ville, Tour St-Jaques, Escola de Belas Artes, Sorbonne, Hôtel de Sens, Palais de Chaillot, Grand e Petit Palais, Opéra de Paris Garnier...
Sem contar as praças. As mais conhecidas acho que são a da Concórdia (onde tem o Obelisco), a da Bastilha e a chiquérrima Vendôme, mas minha preferida é a des Vosges, onde fica a casa de Victor Hugo.
É bem fácil de chegar, basta pegar o metrô e ir até uma estação onde passe a linha C do RER (trem urbano). Então, seguir até a estação Versailles-Rive Gauche, que fica a dois quarteirões da entrada do palácio.
Cada vez mais, eu descubro (ou confirmo) que fico muito feliz quando passeio pelas cidades sem compromisso. Para mim, ainda é mais fácil ficar assim despreocupada nos lugares em que não é a minha primeira vez... mas estou me aperfeiçoando e pretendo conseguir fazer isso sempre. É puro prazer.
Em Paris, gosto de bater perna no Marais, na Île de la Cité, na região de St-Germain-des-Prés (a rua de Buci é uma graça!), no Quartier Latin. O Quai Voltaire, por exemplo, é uma delícia. Com o solzinho de manhã então...
Nada como um passeio ao longo do rio Sena. Dá para ir vendo todos os pontos turísticos famosos e aproveitando a vista, sempre deslumbrante, o movimento da cidade, as pontes... Passar pela Île St-Louis e quem sabe tomar um sorvete.
Passear nos parques também é uma tentação. Experimente o Jardin des Tuileries, o Jardin du Palais Royal ou o Jardin du Luxembourg. Além de fontes, lagos e esculturas, geralmente há cadeiras bem confortáveis. Um convite a sentar para desfrutar da paisagem e aproveitar o sol.
São bons lugares para fazer um lanche. Os típicos crepes e sanduíches de baguete estão por toda parte. E na maioria das padarias, também há quiches deliciosas, macarons e mil outras gostosuras... É bastante usual comprar (ou trazer de casa) e levar para comer ao ar livre.
Um bom lugar para caminhar é Montmartre. Dá para subir até as escadarias da Basílica de Sacre Couer e voltar pela charmosa Place du Tertre, aproveitando para descer até a região de Pigalle, com as sexshops e os cabarés. O Moulin Rouge está sempre lotado, mesmo que só para tirar fotos na frente.
Não dá para perder a Torre Eiffel. Também vale passear pela Champs-Élysées e ir até o Arco do Triunfo, mas sem entrar. É a maior roubada... Paga-se caro para subir uma escada infinita e lá em cima é só a vista, que você já teve muito melhores nas torres de Notre Dame e na Eiffel.
Para quem gosta de túmulos famosos, tem o Pantheon e o Pére Lachaise.
O Pantheon é um monumento enorme em cuja cripta estão os maiores expoentes franceses, como Dumas, Andre Malraux, Diderot, Marie e Pierre Curie, Rousseau... O Père Lachaise é o cemitério com maior número de famosos por metro quadrado do mundo. Lá foram sepultados Balzac, Paul Éluard, Bizet, Chopin, Molière, Comte, Jim Morrison, Allan Kardec...
Dizem que é muito interessante, mas eu nunca fui. Confesso que não é um passeio que me atraia.
Eu gosto é de ficar à toa. Definitivamente.
Que tal um passeio de barco? É uma boa pedida...
Nós fizemos com a Les Vedettes du Pont Neuf, mas há várias empresas. Tem também a Batobus, com o hop-on hop-off, mas estou deixando para viver esta experiência em Amsterdã.
Ou sair caminhando... Descobrir ruas e recantos desconhecidos. Cafés e lojas inéditos. Ângulos novos de antigas construções. Dar de cara com a Shakespeare and Company de George Whitman ou encontrar numa vitrine a matriuska do Che. Esbarrar numa apresentação de jazz em St-Germain ou num cover dos Stones na estação de metrô.
"Não seja inóspito a estranhos pois eles podem ser anjos disfarçados" |
É uma vida muito boa, né? Dá vontade de ficar para sempre.
A comida típica francesa, em geral, é mais gostosa no interior do que em Paris. Mas mesmo assim dá para aproveitar meus preferidos: magret de canard, escargots, boeuf bourguignon, cassoulet e crème brûlée. Isso sem contar crepes e galettes, quiches e as especialidades marroquinas e argelinas.
Comidas gostosinhas:
Couscous Royal: Nouveau Village 'Chez Momo' - Rue Xavier Privas (5º)
Cassoulet: Café Le Conti - Rue de Buci (6º)
Moules (mexilhões): Leon de Bruxelles (eu sempre escolho as Ardennaises)
Quiches: Le Petit Versailles de Marais - Rue Tiron esquina com Rue François Miron (4º)
Galettes e sidras bretãs: Crêperie de Carnac - 31 Bl Auguste Blanqui (13º) e Compagnie des Crêpes - Cour St-Émilion (12º)
De sobremesa, imperdível a Tartelette aux Framboises do Café Panis - 21 Quai Montebello (5º)
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