sábado, 12 de maio de 2012

24 horas em Amsterdam

Amsterdam foi uma cidade que agradou logo na chegada. Eu não curto janela de avião, não presto atenção nenhuma na paisagem e chego a ficar incomodada com a claridade, mas lá foi diferente. Não sei porque olhei para fora na hora da chegada e vi uma linda paisagem. Campos recortados, com estradinhas e canais, flores coloridas e muitos moinhos. Um encanto!
No aeroporto, também foi ótimo. Bem estruturado e sinalizado, com tulipas lindas na florista e nas jardineiras em frente. O shuttle funcionou bem: prático, rápido e eficiente. Excelente começo.


Apesar dos planos de, à tarde, visitar o Museu Van Gogh e a Casa de Anne Frank, o tempo que tínhamos disponível era tão pouco e o passeio matutino foi tão bom que optamos por passar o resto do dia batendo perna na cidade. Caminhamos muito e andamos de barco, no sistema hop-on hop-off.


Os canais são lindos e fotogênicos, com as casas-barco, as pontes, as margens com casinhas bacanas e belos jardins. O barco não foi tão legal, por ser fechado e fundo. Como eu não sou exatamente alta… ficava desconfortável para conseguir ver tudo.


O centro é como qualquer cidade grande: feia, suja e bastante movimentada. A Dam não tem nada de atraente e a Damrack... bom, quem sabe numa próxima vez consiga me conquistar. Também não vi muita graça no Red Light District, talvez porque fosse de dia. A loja Condomerie merece a visita, nem que seja para olhar a criativa vitrine.


No mais, a cidade é deliciosa. Perfeita para aproveitar. Sozinho, a dois ou em grupo...


As bicicletas estão por toda parte. Os estacionamentos tem vários andares e ficam tão cheios que deve ser difícil localizar a sua depois…


As tulipas também estão espalhadas na cidade inteira: de todas as cores e tamanhos, abertas ou em botão, em canteiros monocromáticos ou coloridíssimos. São absolutamente lindas! Tem até o Museu da Tulipa, se alguém se interessar.


O Vondelpark é ótimo para passear, uma graça. Nosso hotel ficava ali do lado e a localização me agradou bastante. A região é das mais bonitinhas. Tranquila mas com vários cafés e restaurantes, fica ao lado dos Museus Van Gogh e Rijks, cujo prédio é bem bacana.


Também gostei da Praça Rembrandt e do bairro Jordann, mas o que me enlouqueceu foi o mercado de flores. Muito legal!


As tulipas estavam por E$10 o maço com 50. Incrível, não?
E tinha também tulipa de madeira, de seda… Tudo lindo. Fora as outras flores e ervas, os artigos para jardins, as sementes e os bulbos.
Nem acredito que consegui sair de lá sem comprar nada. Foi difícil me convencer a não trazer um saco cheio para plantar em casa.
Sei que é proibido, mas para falar a verdade... no dia seguinte já estava totalmente arrependida desta obediência.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Lisboa outra vez!

Algumas coisas podem ser boas e ruins ao mesmo tempo!
Como o voo da TAP Brasília-Lisboa. 
É o único que vem direto de Brasília para a Europa, mas eu gostaria de, às vezes, não "precisar" voar com a TAP. Não aguento mais as conexões em Lisboa, que podem durar um dia inteiro. Ou uma noite.
O aeroporto é uma chatice, sem entretenimentos. A cidade é uma velha conhecida, que não estimula visitas repetidas com frequência e não apresenta nada novo, pelo menos que eu saiba.
Mas a comodidade de um voo direto acaba não deixando muita escolha. A não ser quando dá para sair de São Paulo direto para o destino final, sem grande aumento no tempo de viagem ou no custo.
Foi assim que mais uma vez viemos bater em Lisboa. O destino inicial era Bruxelas, de onde iríamos para Amsterdam e, depois, para Turquia e Grécia. Graças a mais uma paralisação dos controladores de voo, a escala de uma hora em Lisboa virou uma espera de 7 horas e para um destino diferente: Amsterdam .
Aí mais uma vez o lado ruim: difícil passar pelo aeroporto de Lisboa sem um contratempo e o consequente aborrecimento com a TAP.
E no tédio absoluto do aeroporto de Lisboa, terminei o livro que estava na mala de bordo e decorei os textos do guia turístico sobre TODAS as escalas do percurso.
Enfim, Amsterdam! Depois, de trem, para Bruxelas, de onde saía nosso voo para Istambul.

Na volta de Atenas, um dia inteiro em Lisboa e dê-lhe a caçar alguma coisa nova para fazer.
Tentamos uma volta no bonde 28, mas foi impossível: lotado e com filas grandes em várias paradas.
Desistimos e fomos bater perna, tomar café com pastéis de nata, olhar as janelas.
Depois, um queijo da serra com cerveja, caracóis e um bom bacalhau.
Isso Lisboa sabe oferecer como ninguém!