sexta-feira, 4 de maio de 2012

Lisboa outra vez!

Algumas coisas podem ser boas e ruins ao mesmo tempo!
Como o voo da TAP Brasília-Lisboa. 
É o único que vem direto de Brasília para a Europa, mas eu gostaria de, às vezes, não "precisar" voar com a TAP. Não aguento mais as conexões em Lisboa, que podem durar um dia inteiro. Ou uma noite.
O aeroporto é uma chatice, sem entretenimentos. A cidade é uma velha conhecida, que não estimula visitas repetidas com frequência e não apresenta nada novo, pelo menos que eu saiba.
Mas a comodidade de um voo direto acaba não deixando muita escolha. A não ser quando dá para sair de São Paulo direto para o destino final, sem grande aumento no tempo de viagem ou no custo.
Foi assim que mais uma vez viemos bater em Lisboa. O destino inicial era Bruxelas, de onde iríamos para Amsterdam e, depois, para Turquia e Grécia. Graças a mais uma paralisação dos controladores de voo, a escala de uma hora em Lisboa virou uma espera de 7 horas e para um destino diferente: Amsterdam .
Aí mais uma vez o lado ruim: difícil passar pelo aeroporto de Lisboa sem um contratempo e o consequente aborrecimento com a TAP.
E no tédio absoluto do aeroporto de Lisboa, terminei o livro que estava na mala de bordo e decorei os textos do guia turístico sobre TODAS as escalas do percurso.
Enfim, Amsterdam! Depois, de trem, para Bruxelas, de onde saía nosso voo para Istambul.

Na volta de Atenas, um dia inteiro em Lisboa e dê-lhe a caçar alguma coisa nova para fazer.
Tentamos uma volta no bonde 28, mas foi impossível: lotado e com filas grandes em várias paradas.
Desistimos e fomos bater perna, tomar café com pastéis de nata, olhar as janelas.
Depois, um queijo da serra com cerveja, caracóis e um bom bacalhau.
Isso Lisboa sabe oferecer como ninguém!

4 comentários:

  1. Eu só não moraria na Holanda por causa do frio. Tenho boas lembranças de Amesterdã onde estive há tanto tempo que até parece outra encarnação. Outra coisa q me aproxima da Holanda: minha paixão por Descartes. Mas sobretudo, gostei muito das pessoas, tão simpáticas e branquinhas... Obrigado pelo link para o Café Impresso. me senti lisonjeado entre tão poucos.

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    1. Oi, Antonio,
      Que honra tê-lo por aqui. Leio seu blog há muito tempo, na verdade desde antes dele ser um blog. Sou do tempo que você mandava as crônicas por email... E agora você veio até aqui! Que legal! Muito bem-vindo.
      Não conheço quase nada da história de Descartes, mas se ele gostava de Amsterdã... devia ser um cara bacana.

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  2. !! Comentei na cidade errada! rs
    Mas também de Lisboa tenho boas memórias. Estive lá na mesma encarnação que me levou a Amesterdã e nesse tempo Lisboa era uma cidade decadente e melancólica o que só a tornava mais linda... E se Amesterdã é Descartes, Lisboa é tão Pessoa que até rima.

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    1. Aí sim! Pessoa é o máximo. Com certeza, o melhor de Portugal. Seja em Poema do Menino Jesus ou em Mar Português.

      Valeu a pena? Tudo vale a pena
      Se a alma não é pequena.
      Quem quer passar além do Bojador
      Tme que passar além da dor.
      Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
      Mas nele é que espelhou o céu.

      Lindo demais, não é mesmo?

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