quinta-feira, 9 de julho de 2015

Escandinávia: Copenhagen (ou Copenhague)

Nós entramos na Escandinávia por Copenhague e confesso que me surpreendi. Cadê os nórdicos, loiríssimos? Os vikings?


Chegamos à noite, muito cansados, depois de 24 horas de viagem. Fomos de metrô do aeroporto para a cidade e já demos de cara com dois bêbados dando vexame na rua.
Contrariando nossos princípios, acabamos comendo numa pizzaria próxima ao hotel e não vendo muita coisa. Apesar de algumas construções interessantes, a primeira impressão não foi de um lugar especialmente bonito. Pareceu uma cidade normal.
Na manhã seguinte, alguns nórdicos apareceram, mas são poucos, muito menos do que reza a lenda...


O centro histórico é bem compacto, com a prefeitura (Radhus), o tradicional parque de diversões Tivoli, a torre redonda (Rundetarn), o Teatro Real e a rua de pedestres Stroget, que, na verdade, é um conjunto de ruas que ligam a prefeitura ao canal Nyhavn
Este canal era um anexo ao porto e hoje a área está tomada por restaurantes, que ocupam as típicas casinhas coloridas. É, sem dúvida, o lugar mais bonito de Copenhague. Uma maneira interessante de aproveitar o visual é fazendo o passeio de barco pelo canal.


Os palácios mais visitados são Christianborg, casa do Parlamento e sede do Governo, e Amalienborg, residência da família real, mas o Rosenborg proporciona o passeio mais agradável, com seus belos jardins e o museu que abriga as jóias da Coroa.


Passeio obrigatório dos turistas, a pequena sereia dos contos de Hans Christian Andersen não tem muita graça, assim como a fonte de Gefion...


Para quem gosta de museus, vale visitar o Museu Nacional, que é o mais importante do pais, e a Gliptotek (Museu de Esculturas). No Museu Nacional vi um detalhe muito interessante na montagem sessão de vasos gregos. Ao lado de algumas peças, ficam imagens versão Disney dos personagens representados. Deve ser bem legal para as crianças (ou adultos mais desatentos) "ligarem o nome à pessoa"...


A vista do alto da torre da igreja Vor Frelsers Kirke vale a subida dos 400 degraus. Logo ao lado, fica Christiania - comunidade alternativa fundada nos anos 70.


O cruzeiro noturno de Copenhague para Oslo é feito pela DFDS Seaways e dura 17 horas. No caminho, paisagens suecas e norueguesas.


O ponto forte da culinária local são os peixes e frutos do mar, com destaque para o arenque e o salmão e para as bolinhas de peixe temperadas com ervas. A carne de porco também é popular e o prato quente mais tradicional é o porco servido assado, com batatas e repolho roxo.


Mas o mais típico mesmo são os smorrebrods, sanduíches abertos com recheios variadíssimos (peixes e carnes frias, ovos, camarão, saladas) servidos sobre um pão escuro denominado rugbrod.


Os dinamarqueses não tem o costume de almoçar, comem sempre uma salada ou sanduíche, como o smorrebrod ou o cachorro quente, que é vendidos em quiosques (polsevogn) e usa salsichas dinamarquesas tradicionais e coberturas variadas.


Este costume se reflete inclusive nos restaurantes para turistas, que tem um cardápio diferenciado para almoço e jantar. Leia mais sobre a cozinha escandinava aqui.

Restaurantes:

Skipperkroen, em Nyhaven - a melhor sopa de lagosta da minha vida até agora, moules, salmão...


Nyhavns Kroen, em Nyhaven - sopa de lagosta, porco assado, peixe frito


No cruzeiro para Oslo, o 7 Seas Restaurant tem um excelente buffet, tanto no jantar como no café da manhã.

Clique aqui para ver outras fotos da Dinamarca.

Para ver mais sobre a Escandinávia:

Noruega
Estocolmo
Finlândia
Comida escandinava