quinta-feira, 28 de maio de 2015

Alemanha: Renânia do Norte e Vestfália


Só a visita ao Pfalz - a capela do palácio original do imperador Carlos Magno - já vale a visita a Aachen. Construída nos séculos oitavo e nono, os mosaicos em estilo bizantino são esplêndidos; o candelabro de cobre foi presente do imperador Frederico I, o Barba Roxa, e o púlpito é lindamente trabalhado em ouro, pedras preciosas e marfim. Também trabalhado em ouro é o santuário elaborado para abrigar os ossos de Carlos Magno, embora o trono que serviu para a coroação de vários líderes germânicos seja bastante austero, feito em mármore. No mais, o centro da cidade velha tem belos prédios e o Museu Couven, uma casa histórica de classe média com acervo dedicado à vida da burguesia nos séculos 18 e 19.


A região norte das montanhas Eifel tem florestas, lagos resultantes do represamento do Ruhr e cidadezinhas agradáveis para passear. Monschau é a mais bonita delas, com ruínas de um castelo e casas com madeirame aparente. Schleiden e Blankenhein também são boas opções...


Local de nascimento de Beethoven, em Bonn é possível visitar a casa em que o compositor viveu até os 22 anos. Fora isso, uma voltinha na praça do mercado e no calçadão às margens do rio Reno são o que há de melhor.


A pequena Brühl foi residência de verão e de caça dos Príncipes Bispos de Colônia nos séculos 18 e 19. A principal atração são os palácios barrocos de Augustusburg e Falkenlust.


O grande destaque de Colônia é a imensa catedral, construção gótica mais famosa da Alemanha. Além dela, 12 igrejas românicas testemunham a importância da Igreja no desenvolvimento da cidade, que foi fundada pelos romanos. O Museu Romano-Germânico exibe peças da pré-história e da época dos romanos encontradas no Vale do Reno, em excelente estado de conservação. Destaca-se, ainda, o Museu Wallraf-Richartz, com um bom acerco de pinturas.


Em Dormagen, o legal é visitar a cidade fortificada alfandegária de Zons. Fundada no final do século 14, conserva hoje as muralhas, portões e ruínas do castelo que foi uma importante fortaleza medieval do Vale do Reno. Dentro da cidadela, um agradável passeio entre cafés, sorveterias e restaurantes.


Dusseldorf é uma cidade sem maiores atrativos, mas me interessou pelo Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen Museum. Além de trabalhos de Picasso, Miró e Modigliani, tem inúmeras obras de Paul Klee.
Münster tem um centro histórico animado e bonito, com destaque para a prefeitura (Rathaus) e as casas a seu redor. Na igreja de São Lamberto é interessante observar as gaiolas penduradas na torre, onde foram guardados corpos de antigos líderes dissidentes. O belo palácio Residenzschloss, onde viveram os príncipes bispos de Münster, sedia, atualmente, a universidade, No museu a céu aberto Mühlenhof é possível visitar casas rurais com mobílias autênticas e dois moinhos.


Na chamada Munsterland, há uma série de interessantes castelos com fosso. Burg Vischering, fundado no século 13, é lindo e muito bem preservado. O museu em seu interior não é muito interessante, mas a visita exterior vale a pena. Schloss Noorkirchen é imenso, tem um grande paqruqe com um lago e um jardim com esculturas. O belo Schloss Raesfeld tem uma agradável vila ao seu redor e o Schloss Lembeck, além do museu e do parque, funciona como hotel.


Restaurantes:

Kavala Restaurant , em Dusseldorf.
Restaurante grego excelente


Toddenhoek, em Münster.
Comida alemã em ambiente super charmoso


Clique aqui para ver outras fotos da Renânia do Norte e Vestfália.

Para ver mais sobre a Alemanha:
Berlim e Munique
Baixa Saxônia, Hamburgo e Bremen

domingo, 10 de maio de 2015

Holanda: Região Norte e Leste


Gelderland
Às margens do rio Waal, a simpática Nijmegen foi cenário de intensas batalhas no final da Segunda Grande Guerra. O hotel em que nos hospedamos, inclusive, foi o quartel general de tropas americanas. A região foi palco da operação Market Garden, que objetivava a tomada das pontes ao longo da fronteira com a Alemanha. Próximo a Arnhem, o Airborne Museum retrata a atuação dos paraquedistas e o sofrimento da população civil.


A pequenina Culemborg tem bonitas ruelas em torno da praça do mercado. A cidade murada, que data de 1318, é cercada por canais. Fica bem interessante, com os canais funcionando como fosso. Diferentemente de outras cidades muradas, o castelo fica fora dos muros.



No meio do National Park De Hoge Veluwe, um enorme refúgio de vida selvagem, fica o Kröller-Müller Museum. O grande destaque desse museu é a esplêndida coleção de obras de Van Gogh, que inclui trabalhos famosos como Comedores de Batatas e Café em Arles.


Ainda nesta região, não se pode perder a visita ao Paleis Het Loo. Usado como residência de verão de gerações dos Orange, o palácio tem interior luxuoso e típicos jardins formais do século 17.



De Heksendans Pannenkoekhuis, em Berg en Dal.
Hotel Courage Sionshof, em Nijmegen.

Overjisel
Capital da província, Zwolle conserva trechos das antigas fortificações. O antigo fosso transformou-se num belo jardim e a bonita Sassenpoort se destaca em meio ao casario. Na praça da Grote Kerk há uma escultura de Rodin e o decorado edifício da Hoodfwacht, guarita construída no século 17 que funciona como posto policial.


Na pequenina Ootmarsum parece que o tempo parou, apenas as badaladas na torre da igreja do século 13 afetam a tranquilidade de suas ruas.


O local mais bonito da província, porém, é, sem sombra de dúvida, o vilarejo de Giethoorne. Em meio a pitorescos canais, resultantes da extração da turfa, belas casas e agradáveis jardins podem ser explorados num fascinante passeio de barco. Alugue o seu por 17 Euros e desfrute. O lugar merece!


Hotel e Restaurante De Rozenstruik, em Ootmarsum.

Drenthe
O turismo em Drenthe está relacionado, principalmente, com a rota dos megálitos - restos de sepulturas do período neolítico. Dos 54 megálitos existentes na Holanda, 52 estão nesta província. Em Emmen, fica o Grande Túmulo de Schimmer Es e mais dez conjuntos de pedras arredondadas feitos há 5 mil anos. Borger é a capital da Hunebeddengebeid ou região dos megálitos. O National Hunebedden Informatiecentrum fica ao lado do maior megálito da Holanda e apresenta uma mostra sobre o povo beaker, a quem se atribui a construção dos monumentos. Fora do roteiro arqueológico, a grande atração é a paisagem: extensas florestas, urzais e campos de turfa.


Groningen
Bourtange é uma cidade fortificada minúscula e charmosa que fica entre um labirinto de fossos em forma de estrela. Os antigos alojamentos da guarnição funcionam, atualmente, como lojas e cafés.


Fraeylemaborg é um castelo da Idade Média, cercado por fosso duplo e com um bonito jardim barroco.


Capital da província, a cidade universitária de Groningen tem muitos jardins (hofje), em geral pertencentes a antigos albergues. O Prisenhoftuin fazia parte do palácio episcopal. Atrás da prefeitura, fica o Goudkantoor. Esta bonita construção de 1635 funcionava como tesouraria, daí seu nome, que significa depósito de ouro.


Na pacata Appingedam as cozinhas das casas medievais seguem dependuradas sobre o rio. Balsas decoradas como varandas, ancoradas no fundos das casas, propiciam, suponho, bons passeios pelos canais no verão.


A visita à mansão Menkemaborg, em Uithuizen, é muito interessante. Os cômodos estão mobiliados com peças autênticas da época, com destaque para a cozinha.


Villa de Theetuin, em Bellingwolde
Hotel e Restaurant Spoorzicht, em Loppersum

Friesland
Por ter grande parte do seu território abaixo do nível do mar e ser muito pantanosa, a região tem muitos diques e canais. Local de origem dos frísios, povo amante da liberdade, preserva suas tradições, inclusive o idioma. A pérola da região é a pitoresca Hindeloopen, aldeia de pescadores e marinheiros que possui hábitos, dialeto e pintura próprios. Com canais e pontes, a cidade encanta e oferece ótimas opções de restaurantes de pescados e frutos do mar.


Clique aqui para ver outras fotos da Região Norte e Leste da Holanda.

Mais sobre a Holanda?